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Publicações da Filosofia Clínica

Publicações listadas em ordem alfabética do título:

A ESCUTA E O SILÊNCIO – A HISTÓRIA DE LAURA

Will Goya
Esta obra aborda sobre a terapia em Filosofia Clínica, retratando uma relação emocionante e profunda entre um terapeuta e uma partilhante: “Laura era uma moça doce e triste, quando a conheci. Veio à terapia com um estado depressivo. Depois de muito escutá-la, certifiquei-me de havê-la bem compreendido, tanto as palavras quanto os gestos mudos, a maneira como se vestia e os desejos de me ocultar detalhes. Veio, enfim, a hora de eu também lhe falar…” Prepare-se para grandes surpresas!!!

AGENDAMENTOS INDEVIDOS & AGENDAMENTOS ADEQUADOS

Lúcio Packter
O conteúdo deste fascículo diz respeito a questões que se reportam a agendamentos indevidos e adequados. Algo que pede a nossa atenção, uma vez que é muito trabalhado pelos pesquisadores em Filosofia Clínica, por estudantes em períodos de estágios supervisionados e nas clínicas avançadas. O agendamento mínimo, quando adequado, consiste em induzir a pessoa a elementos de causa e efeito, elementos de raciocínio, a ambientação sensoriais, etc. Quando falamos em agendamentos, entendemos que eles são um dado a que se refere a historiografia da pessoa dentro de uma base categorial, ou seja, não é simplesmente uma régua que se mede e diz eis aqui um agendamento: vou fazer ou não vou fazer, vai funcionar ou não vai funcionar. O filósofo clínico não possui uma cartilha onde possa ler qual é o agendamento que vai fazer. Os agendamentos indevidos, muito diferente de auxiliar aos propósitos da clínica, podem, realmente, causar danos para além de tudo do que a pessoa já está vivendo. É importante ter certos cuidados.

COMO OUVIMOS EM FILOSOFIA CLÍNICA

Will Goya

A nascente Filosofia Clínica faz uma junção original na história do pensamento entre a especulação filosófica e a prática psicoterápica. A simultaneidade dos dois lados dessa filosofia só é intrinsicamente possível graças a uma escuta ética do cuidado afetivo na relação de alteridade entre o filósofo e o seu partilhante da terapia. Este é o assunto do qual trata este fascículo.

CINEMA E EXAMES CATEGORIAIS

Cidinha Daltin
Filósofos, pensadores e estudiosos de cinema vislumbram certa semelhança entre o Mito da Caverna de Platão e a projeção cinematográfica. Em linguagem simbólica é possível dizer que, tanto na caverna quanto numa de sala de cinema, existe uma zona fronteiriça onde se aproximam questões, tais como aparência, essência, sensibilidade, inteligibilidade, imagem, ideia, representação, moldes, lugar, relação, circunstância, tempo e conteúdos, todos potencializados pela imaginação, pelo significado e pelas buscas. Assim como escolas psicológicas buscam no cinema o espaço de trabalho para significação da vida humana, também o Filosofia Clínica valoriza esse ambiente como algo privilegiado de conteúdos simbólicos. É exatamente sobre isso que trata esse fascículo.

CONSELHOS A UM JOVEM TERAPEUTA

Clailton José de Oliveira

Durante a pandemia do Covid-19, Sebastião, um jovem que estava concluindo
o ensino médio, informa ao pai que está pensando em ser terapeuta. O pai diz
que “ser terapeuta” pode ser mais que uma profissão, pode ser uma opção de
vida. Diante da resposta do filho, que afirma querer apenas uma profissão, o
pai decide escrever alguns conselhos para que o filho possa ler mais tarde.
Estes conselhos são lições que demonstram não só aos terapeutas, mas
também aos leitores de uma forma geral, como o conhecimento da filosofia
clínica pode contribuir para a construção de um mundo mais compatível com o
desenvolvimento humano dos nossos dias.

CRICO: DESCOBRINDO OS SENTIMENTOS – LIVRO PARA COLORIR

Sandra Sucupira

Este é um livro paradidático que, por meio de uma divertida atividade pedagógica, apresenta e aproxima a criança de conteúdos filosóficos próprios do mundo infantil. É um livro ilustrado de aventuras e sentimentos, um apanhado de histórias e emoções do universo da criança, um espaço onde elas possam dar cor a cada sentimento delas.

CRICO E A VIAGEM AO MUNDO HUMANO

Sandra Sucupira

Este livro narra a história de Crico, o ratinho pensador, que ao visitar uma floresta encantadora conhece muitas criaturas, entre elas Aninha. É a primeira vez que ele se encontra com um ser humano, uma experiência emocionante. Prepare-se para viajar com o ratinho Crico ao lugar mais incrível que existe no mundo: a Floresta Queijo Quente. Lá você conhecerá criaturas divertidas e misteriosas. Será uma viagem inesquecível!

CURAR-ME DE MIM

Lúcio Packter
O processo de autenticidade do ser e de consciência corporal é complexo e exige bastante cuidado no procedimento terapêutico. Trabalhar assuntos, tais como verdades subjetivas, valores morais e posicionamento individual, deve, imprescindivelmente, remeter as pessoas às suas bases categoriais. Para tanto, saber sobre as condições favoráveis dos alicerces antes da construção de um grande edifício, é primordial para evitar grandes tragédias. Este fascículo resulta de estudos realizados com pesquisadores em Filosofia Clínica. O tema diz respeito a questões no amplo horizonte da “saúde existencial” e não, propriamente, em aspectos patológicos. O conteúdo é abordado pelo viés da Filosofia Clínica, em conversação com outros autores e textos tais como a filosofia espiritualista de Osho e a análise bioenergética de Alexander Lowen.

DA SÍNDROME DO CAVALO-MARINHO À METÁFORA DO BEIJA-FLOR

Cadu Nascimento
A ansiedade e a depressão têm várias intensidades. São reações do ser humano diante de um perigo que ameaça a sua existência. Elas não são somente uma questão emocional, mas, também, um adoecimento do cérebro e do corpo com alterações do humor, do apetite, do sono, etc. Em geral, as pessoas não sabem identificar com precisão de onde vem a ameaça; e sem saberem onde se encontra o perigo, não sabem como combatê-lo e para onde fugirem. Através dos pensamentos de morte ou suicídio, a ansiedade e a depressão podem levar à morte. Esse livro almeja fazer uma ponte com os que se encontram em qualquer estado de isolamento por causa de algum drama existencial. Nele você encontrará experiências, meditações e métodos práticos para a superação da ansiedade e da depressão.

DEPRESSÃO: A SÍNDROME DO CAVALO-MARINHO

Carlos Eduardo A. Nascimento
Constata-se o aumento de pessoas que se encontram em depressão profunda, vendo desmoronar o castelo de areia dos seus sonhos: o fim de um casamento, o desemprego inesperado, a traição de um amigo, a ansiedade, a falência da empresa, o medo, a descoberta de um filho nas drogas, o sentimento de culpa, a não-realização da vida profissional, a síndrome de burnout, um luto prolongado. Esse fascículo é sobre a dor humana. Ele nasce da compaixão ao sofrimento de um número crescente de profissionais liberais, de lideranças políticas e religiosas, pessoas que desembocaram na ansiedade e na depressão e que, cada vez mais, precisam de ajuda e orientação.

DIÁLOGO ENTRE A ÉTICA FILOSÓFICO-CLÍNICA E A ÉTICA TEOLÓGICO-CRISTÃ

Ronaldo Miguel da Silva
Este fascículo trata de um estudo de aproximação entre os fundamentos que pressupõem a Ética Cristã e o discurso ético em Filosofia Clínica. Do ponto de vista da teologia moral, o estudo voltou o olhar para a ética narrada nos Evangelhos no que diz respeito à prática de Jesus de Nazaré. Do ponto de vista da ética profissional em Filosofia Clínica, o estudo analisou as conjecturas metodológicas que licenciam seu exercício terapêutico.

DIÁLOGOS: FILOSOFIA GREGA E FILOSOFIA CLÍNICA

Everson A. Nauroski & Miguel Silva
A Filosofia Clínica, enquanto uso do conhecimento filosófico aplicado à terapia do indivíduo, é uma metodologia que dialoga com várias correntes filosóficas, entre as quais a Filosofia grega. Assim como as terapias psicológicas modernas se valem de pressupostos filosóficos, a Filosofia Clínica, a seu modo, é a atividade filosófica aplicada à psicoterapia. Nesse sentido, são diversas as teorias filosóficas empregadas pela Filosofia Clínica, em vista da possibilidade da realização do ser humano por si mesmo. Filosofia Clínica é prática clínica e investigação filosófica sistemática, revelando um profundo diálogo com diversas escolas filosóficas, inclusive com a tradição filosófica que vem da antiga Grécia, ou seja, do pensamento heleno, das raízes do mundo e da cultura grega.

DIÁLOGOS: MARTIN BUBER E FILOSOFIA CLÍNICA

Ronaldo Miguel da Silva
Esta obra retrata uma das importantes raízes filosóficas com as quais dialoga a metodologia da Filosofia Clínica – a filosofia da intersubjetividade de Martin Buber. Analisando o significado das relações Eu-Tu e Eu-Isso, a filosofia buberiana marcou os cenários da contemporaneidade ao destacar como ponto central o ser humano. Para Buber não há existência sem comunicação, diálogo, encontro e responsabilidade ética entre os sujeitos. Do mesmo modo, a Filosofia Clínica está embasada de conteúdos que buscam a superação de uma abordagem tecnicista em vista de um humanismo genuinamente fundamentado nas relações humanas. Para a Filosofia Clínica o recíproco acolhimento no encontro entre os sujeitos é fundamental, ato que exige receptibilidade, pacienciosidade, aprazibilidade e eticidade. É disso que trata este livro – Diálogos!

FILOSOFIA CLÍNICA Anotações e reflexões de um consultório

Hélio Strassburger – Márcia Baroni – Ilustrações
ISBN: 978-65-5759-042-3 Categoria(s): Filosofia Clínica Filosofia Ciências Humanas Edição: 1ª edição – 2021 Formato: 14 x 21 cm Nº de Pag.: 335 Peso: 0,363 Kg

Filosofia Clínica e Cinema

Olga Hack & Márcio José Andrade da Silva

Uma compreensão teórica e prática através de filmes

FILOSOFIA CLÍNICA E ESPIRITUALIDADE

Ronaldo Miguel da Silva & Will Goya (Orgs.)
Paradoxalmente, vivemos uma época democrática e multirreligiosa, muito embora pouco capaz de exercitar a transcendência do individualismo para algo superior a toda espécie de egoísmo. Haveria em meio a tantas diferenças algum caminho para a experiência espiritual? Desde os primórdios da história, há diversas religiões, filosofias, disciplinas esotéricas, pesquisas científicas e experiências artísticas que acenderam fascinantes luzes para o que está acima das ideias comuns em direção ao infinito. Este livro, sem quaisquer defesas ideológicas religiosas pessoais, oferece ao leitor uma considerável riqueza de perspectivas filosófico-clínicas desenvolvidas e exercitadas nos muitos anos de pesquisas e práticas de consultório dos respectivos autores.

FILOSOFIA CLÍNICA E ESPIRITUALIDADE: AS ESTAÇÕES DA ALMA

Pe. Flávio Sobreiro

Esta obra é construída a partir de estações permeadas de VERÕES, OUTONOS, INVERNOS e PRIMAVERAS. Nestes desdobramentos da alma, a espiritualidade percorre as veias deste infinito universo da vida. Em cada um dos contos apresentados neste livro a espiritualidade se funde e confunde com o cotidiano da vida; ela se expressa em diversas categorias, apresentando variados assuntos, circunstâncias, lugares, tempos e relações. Caberá ao leitor identificar entre a filosofia, a poesia e a vida os fragmentos ocultos e revelados da espiritualidade que permeia esta obra – AS ESTAÇÕES DA ALMA. Que esses textos, inspirados na poesia e mesclados de espiritualidade, sejam auxilio para todos aqueles que buscam um respiro para a alma.

HISTORICIDADE

Rose Pedrosa
Tudo, na clínica filosófica, é estudado a partir da subjetividade da pessoa e, nesse sentido, a metodologia consiste em acompanhar a historicidade do partilhante, adotando, a princípio, uma atitude fenomenológica com o intuito de compreender sua narrativa, seu modo de ser, suas questões, seu contexto. Todo esse histórico é detalhado por meio da colheita da historicidade, a qual não é um discurso livre, mas um método sistematizado que busca obter uma visão panorâmica em referência a um conteúdo mais profundo, permitindo ao filósofo clínico ir para além do seu enunciado. Este fascículo é um estudo sistematizado sobre como obter a historicidade da pessoa em clínica.

IDADE MÉDIA E FILOSOFIA CLÍNICA: REPENSAR A SINGULARIDADE

Rafael De Gasperin
O filósofo mexicano Rafael De Gasperin aborda, de forma coesa e profunda, um tema especial para a Filosofia Clínica – a singularidade existencial. Escrito em espanhol, o texto relata algumas das condições sociais, políticas, econômicas, religiosas e comportamentais de uma época extensa e importante na história da humanidade, a Idade Média. Prepare-se para percorrer ruelas e vilas, castelos, campos e residências da Era Medieval, numa zona fronteiriça onde se entrelaçam tópicos, tais como aparência, essência, sensibilidade, inteligibilidade, imagem, representação, lugar, relação, circunstância, tempo, pré-juízos, axiologia e buscas – critérios que visam à localização existencial dos indivíduos dessa época. Eis um tema de suma importância para o processo clínico-filosófico.

INTRODUÇÃO A FILOSOFIA CLINICA E FILOSOFIA APLICADA - AVALIAÇÕES E FUNDAMENTAÇÕES

Lucio Packter, Jose Mauricio de Carvalho, Jose Barrientos Rastrojo
A filosofia aplicada consiste na prática profissional em que um especialista, o filósofo, ajuda a indivíduos e/ou grupos a analisar criticamente os elementos básicos de seus problemas e questões existenciais. Utiliza ferramentas argumentais, lógicas, compressivas (hermenêuticas) e experienciais para ajudar a pessoa a aprofundar-se nas raízes daquilo que lhe inquieta. Atualmente, os filósofos aplicados estenderam seu campo de ação até as prisões, hospitais, escolas e universidades, consultas ou áreas lúdicas como bibliotecas, cafeterias ou centros de enologia. A filosofia clínica é uma forma de ajuda desenvolvida fora dos espaços acadêmicos da Medicina e da Psicologia. Possui três momentos essenciais: a exposição da história de vida da pessoa para a delineação de sua rede intelectual, a planificação clínica e a aplicação dos submodos ou procedimentos clínicos. Entre as terapias verbais, é a que mais se aproxima da tradição filosófica, tomando dela vários conceitos que, em qualquer caso, organiza de forma peculiar. Sua justificativa se baseia no método fenomenológico e em várias correntes psicológicas. Embora seja aplicada, essencialmente, para a clínica pessoal, está começando a ser utilizada em grupos e em empresas. Depois de vinte anos de experiências no Brasil, começa a chegar a outros países. O objetivo inicial deste livro é oferecer uma introdução aos dois campos e desenvolver uma reflexão sobre suas bases orteguianas (e zambranianas) no âmbito espanhol e brasileiro. Para este fim, se unem as contribuições de Packter e Barrientos a de um dos especialistas internacionais reconhecidos sobre a filosofia de José Ortega Y Gasset: José Mauricio de Carvalho.

LÚCIO PACKTER E A FILOSOFIA CLÍNICA NO BRASIL

Miguel Silva (Org.)
Esta é uma obra coletiva, cujo propósito é registrar os momentos marcantes da sistematização da Filosofia Clínica no Brasil. Nesta perspectiva, aborda, de forma singular, os diversos aspectos desta construção histórica. Este livro quer ser um testemunho vivo do árduo e belo ofício exercido por muitas pessoas de todos os cantos do Brasil, iniciado pelo dedicado trabalho de Lúcio Packter. Nesse sentido, ela nos relança ao útero, lugar vital de gênese e destino.

PERDAS E LUTO

Lúcio Packter
Este fascículo se reporta ao acidente aéreo ocorrido com a delegação do clube de futebol Chapecoense da cidade de Chapecó-SC. Na medida em que ocorre um fato como esse, o terapeuta, o psicoterapeuta, o filósofo clínico, o psiquiatra ou psicólogo efetiva os ajustes de pessoa a pessoa, de família a família, conforme os muitos encontros e desencontros. Uma questão inicial é sabermos dimensionar como a sociedade local entende, compreende, processa e desenvolve um assunto como esse. Qual é o âmbito que ela coloca: na área da tragédia ou na área da indiferença, como em muitas vezes vimos na história da humanidade? Ela coloca numa área específica da dor? Entre os diversos aspectos que ocorrem, quando existe o que nossa sociedade atual, em grande parte, compreende como perda, como luto, este fascículo trabalha com as possibilidades dos caminhos e das orientações pela Filosofia Clínica.

QUANDO O VENTO SOPRA EM ISRAEL

Daísa Rizzotto Rossetto
Para tantas possibilidades de enxergar Israel, eis aqui uma. Nas páginas deste livro, escrito em narrativa em prosa, mora o deslumbramento multifacetado de um lugar do mundo que se esparrama em faces, expressões, singularidades, histórias e mistérios. E, como não poderia deixar de ser, em fragmentos poéticos. O que este livro conta são histórias sensíveis de uma jornada fascinante por uma terra milenar que, dia após dia, revela seus encantos.

SEMIOSE ASPECTOS TRADUZÍVEIS EM CLINICA

Lucio Packter

Este é um livro sobre os veículos de expressão que utilizamos cotidianamente. Inicialmente pensado para filósofos clínicos e estudantes de filosofia clínica, o texto extrapola os limites didáticos e provoca o leitor a pensar sobre como se expressa e como lê a expressão daqueles com quem convive. O enfoque à necessária tradução, que muitas vezes é esclarecedora em nossos diálogos e convivência cotidianos, aponta para formas de evitarmos os equívocos advindos de uma interpretação errônea da expressão alheia, assim como nos auxilia a encontrar formas de apresentar nossas ideias de modo mais claro a nossos interlocutores.

SUBMODOS

Cláudio Fernandes & Professores Recanto da Filosofia Clínica (Orgs.)

Este é um livro que tem seu sentido no universo da Filosofia Clínica. É sobre Submodos, uma parte importante do método.

Quem frequenta a Filosofia Clínica sabe que são raríssimos os trabalhos disponíveis sobre os Submodos. De certa maneira isso é plenamente compreensível quando se atenta para a sua natureza de modo “sub”, isto é, subordinada à Estrutura de Pensamento – EP – de uma pessoa. Como escrever de maneira genérica sobre o que é, por natureza, singular?

Os Submodos descrevem as formas como esta pessoa age, se comporta, como vai de um momento ao seguinte, a partir de sua estrutura. São 33 modos diferentes, que vão se misturando, se amalgamando, criando combinações e possibilidades inumeráveis, que se referem só a uma, a esta pessoa.

E, além disso os Submodos também conformam os procedimentos e as eventuais interferencias clínicas adequados a esta pessoa, com esta Estrutura de Pensamento, em suas combinações próprias, singulares.E isto sem entrar na questão, sempre relevante, da singularidade de quem é a/o clínica/o e seu modo de leitura.

A solução é simples e genial: são 15 filósofos clínicos, que cada um a seu modo, veio e escreveu sobre seu modo de ver, de combinar Submodos. Sem muita definições ou teorias, cada um trouxe seu olhar sobre um Submodo. É um amplo painel sobre os Submodos. Sobre todos eles. O maior que até hoje se escreveu.

E o que é muito bacana e que está lá na apresentação: “Este é um livro feito com verdade e contentamento por cada autor. Em muitas perspectivas da Filosofia Clínica o leitor tem um testemunho de sentido de como se faz uma colaboração coletiva”

SUPERAÇÃO: A METÁFORA DO BEIJA-FLOR

Carlos Eduardo S. Nascimento
Esse fascículo é sobre a superação da dor humana. Ele nasce da partilha de experiências de vida de pessoas que souberam migrar do temporal à bonança, da deriva ao porto seguro, da dor à superação. Há quem soube mudar o rumo de sua perspectiva do sofrimento para a esperança, reposicionando o olhar e o pensamento, antes condicionados à negatividade, ao pessimismo e à escuridão interioridade, para a positividade, otimismo e luz exterior.

TÓPICOS

Cláudio Fernandes & Professores Recanto da Filosofia Clínica (Orgs.)

Um livro sobre os 30 tópicos da EP, da Estrutura de Pensamento, essa parte tão central da Filosofia Clínica. E o bacana é o modo como foi feito num generoso trabalho coletivo de 30 filósofos clínicos diferentes, de muitas regiões do Brasil, com experiências  pessoais e profissionais riquíssimas, muito diferentes entre si.

Os muitos modos da Filosofia Clínica vão aparecendo, se deixando vislumbrar nas formas como cada tópico é tratado.  São concepções pessoais daquilo que é o método, os  diversos caminhos possíveis nas infinitas possibilidades das coisas humanas. Tão diferentes entre si e tão inclusivas, solidárias.

A EP é um recurso genial da Filosofia Clínica para dar conta das questões existenciais sem cair nas armadilhas do muitos modos de solipsismo em que ficaram aprisionadas grande parte das teorias psicológicas e psicanalíticas. Articulando as mais diversas tradições filosóficas, traz através de cada tópico, maneiras de aproximações com o conhecimento humano em outro paradigma.

Cada texto é um comentário, um modo de olhar, antes de ser didático. E, talvez por isso,ensine tanto.

Não é preciso ir longe  para perceber e reconhecer em cada esse traço. E nas entrelinhas vai sobressaindo um nível tão raro de generosidade que emociona. Um livro feito com seriedade e alegria.

Vamos falar de esperança?

Diego Borges
Diante do período histórico em que estamos inseridos, quis o autor da obra trazer à tona a esperança como tema necessário e urgente. Para isso, apresenta o pensamento de Gabriel Marcel, o chamado filósofo da Esperança e o coloca em diálogo com outros pensadores, atualizando assim sua visão a respeito do tema. Com uma linguagem simples, esta obra filosófica te ajudará a olhar para a esperança como uma atitude de vida. Boa Leitura!